segunda-feira, 22 de outubro de 2012

E o Rio de Janeiro continua lindo! Parte 2



O domingo no Rio foi de muito calor e sol. Acordamos cedo para um farto café da manhã e em seguida partimos para o calçadão à beira-mar, em Copacabana,  fazendo uma caminhada em direção ao forte. A avenida estava lotada de pessoas se exercitando e curtindo o dia lindo. Fomo então até o Arpoador e subimos as pedras. A vista de lá é incrível, um dos muitos cartões postais da cidade. O local foi ideal para uma água de coco para recarregar energias.

Andamos então por Ipanema e Leblon, com suas ruas charmosas e agradáveis, chegando até a Lagoa. Lá não tivemos mais tempo do que o suficiente para algumas fotos e logo já era hora de voltar ao hotel. O nosso passeio terminou então indo para um almoço agradável em Botafogo, no Praia Shopping, com minha queridíssima prima e seu noivo. Mais uma vez, a vista do terraço forneceu boas fotos, contando com uma curiosa escultura dentro da água.

Como diz aquele velho ditado, tudo o que é bom dura pouco. Este fim de semana não foi diferente. Que venham outros para que possamos aproveitar ainda mais essa que é uma das cidades mais bonitas do nosso país!


segunda-feira, 8 de outubro de 2012

Brasileiros na Alemanha - parte 4 - Dresden



Nossa viagem continuou em direção a Dresden, uma simpática cidade às margens do Rio Elba que tem o mérito de ser um das que se reergueram do pó depois da Segunda Guerra Mundial: o bombardeamento de Dresden, em 1945, destruiu a cidade e matou cerca de 35.000 pessoas. Caminhamos um pouco por suas ruas, apreciando a arquitetura tanto mais tradicional quanto do período em que a cidade esteve sob o regime soviético. Também entramos em uma bonita igreja, dona de várias obras de arte de artistas importantes, e compramos vários souvenirs em uma pequena feirinha situada em frete ao shopping center da cidade.

Passamos por construções interessantes, como o "Desfile dos Príncipes", um bonito mural feito no século XIX com azulejos de porcelana, além do palácio real e da ópera da cidade.

Em Dresden pudemos sentar e apreciar alguns dos excelentes doces alemães em uma ótima confeitaria. É uma pena que o tempo foi bastante curto e não pudemos conhecer muito mais. A sensação que ficou é que se trata de uma daquelas cidades em que temos que voltar alguma dia na vida para conhecer com mais calma.





















quinta-feira, 4 de outubro de 2012

E o Rio de Janeiro continua lindo! Parte 1



Ir uma, duas, dez, quinze vezes. Não importa quantas, ir ao Rio é sempre uma grande emoção. Minha paixão pela cidade é de longa data, e neste último fim de semana pude voltar para a cidade pela primeira vez neste ano. O motivo da viagem, um presente de aniversário para minha mãe, conseguido com milhas e pontos do hotel (este, o JW Marriot, será assunto de uma postagem aparte).

Sexta à noite foi somente para chegar e estabelecer-se e sábado começou o passeio. O primeiro destino foi o Corcovado para ir ao Cristo Redentor. Como todas as subidas estavam lotadas até as 11:20 da manhã, fomos caminhar pelo Cosme Velho, bairro que reserva grandes surpresas, com construções antigas e muita, muita natureza. Coisa linda. Uma rápida caminhada e logo estávamos de volta para subir de bondinho, um passeio que sempre recomendo não ser feito de táxi, porque ir pelo meio da Floresta da Tijuca, apreciando as plantas, flores e frutas (como as grandes jacas que vimos nesse dia) não tem preço. 




Quando chegamos lá em cima, as nuvens insitiam em ir e vir, mas insistimos, esperamos, e finalmente conseguimos aproveitar a vista sem elas. Uma surpresa na capelinha (que finalmente vi aberta): um batizado. O padre saiu então com os pais e a criança e foi abençoá-los aos pés do Cristo, o que parou todos os turistas, que começaram a cantar "Jesus Cristo", do rei Roberto, em coro. Momento bonito para uma paisagem ideal!






A nossa próxima parada foi a Igreja da Candelária, onde eu já havia passado porém nunca entrado. Como haveria um casamento naquele dia, não pudemos entrar mais do que alguns passos depois da porta principal, mas foi o suficiente para ver a beleza e riqueza desta Igreja. Emocionante e inesquecível, não devendo nada a muitas igrejas europeias.



O almoço foi então na clássica Confeitaria Colombo, que pode não ter a melhor comida do mundo, mas que reserva um espaço e decoração históricos e diferenciados. A confeitaria faz parte da história carioca, e comer ali parece sentir-se um pouco parte dessa história, com seu piso, lustres e espelhos característicos.




O passeio da tarde então foi no Pão de Açúcar, um outro monumento natural da cidade abençoada. Na primeira parada, no Morro da Urca, a paisagem impressiona. E quando chegamos na parada final, nem se fala. O Rio é muito lindo do alto. Constitui uma daquelas imagens fotográficas inesquecíveis que carregamos na vida. 





O final do dia foi em Copacabana, passeando por suas ruas e comendo na sempre ótima The Bakers. No dia seguinte, uma boa caminhada em um dia ensolarado nos aguardava...

quinta-feira, 27 de setembro de 2012

Para os amantes do vinil

Os admiradores dos discos em vinil tem uma boa pedida este fim de semana em São Paulo: o evento mensal Feira do Vinil vai acontecer no Bar Brahma.

As pessoas podem comprar ou trocar seus LPs e o evento ainda contará com algumas bandas tocando ao vivo. O site da Folha fez uma reportagem bacana sobre a feira (clique aqui para ver).

Feira do Vinil. Bar Brahma - av. São João, 677, República, região central, São Paulo, SP. Tel. 0/xx/11 3367-3600. Domingo (30): das 11h às 20h. Grátis.


terça-feira, 25 de setembro de 2012

Brasileiros na Alemanha Parte 3: Campo de Sachsenhaussen


Ir a um campo de concentração não é precisamente um passeio. É um mergulho em uma parte triste de nossa história, uma forma de não esquecermos o horror feito pela expansão nazista e de refletirmos pra que isso nunca volta a se repetir.

Na entrada, a frase "Arbeit macht frei" (O trabalho liberta) já representa como muitas pessoas foram levadas para estes campos como uma falsa promessa de vida boa. O enorme terreno abarcava 60 subcampos de trabalho forçado, onde passaram 200 mil pessoas. Muitas morreram de frio e de desnutrição, ou foram vítimas de experimentos médicos desumanos. 

O campo de Sachsenhaussen foi o primeiro de muitos a ser construído, e também foi utilizado como campo de extermínio, com uma câmara de gás e um forno. Desta parte, somente restam ruínas, que já são suficientes para imaginarmos a insanidade que foi tudo aquilo. O barracão que mostra como eram as instalações de banheiros e camas ilustram como centenas de pessoas se amontoavam em um pequeno espaço.

O campo foi, depois do período nazista, ainda utilizado para prisioneiros soviéticos, dos quais muitos morreram ali também. O local guarda um silêncio doloroso, uma tristeza profunda e um ambiente pesado. O sofrimento que ali esteve está enraizado no local, e é impossível não se comover com as vidas perdidas ali. 

Esta visita serviu não só como uma aula de história, mas principalmente como uma reflexão e uma maneira de sentir ainda mais repugnância a qualquer tipo de preconceito, a qualquer tipo de intolerância, a qualquer atentado ao ser humano.